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Um sopro de vida

  • Foto do escritor: Vitor Araujo
    Vitor Araujo
  • 2 de jun. de 2023
  • 2 min de leitura

Aspirei e assimilei longa profunda e avidamente a essência da vida, mamã. Esta é a mais pura das verdades. Aquela que quero que aceites, para que o teu coração sossegue de vez e possas seguir em paz com a vida que te é apresentada, a cada novo dia que amanhece. Há quem precise de um longo tempo para perceber qual a missão que o trouxe, da escuridão até à luz. Eu, tive a felicidade de fazê-lo de uma forma vertiginosa mas imensamente feliz, mamã. Talvez para ti, que perspetivavas muitos anos ao meu lado, este seja um enigma difícil de entender. Mas é simples... demasiadamente simples para uma criança, mas ao mesmo tempo complexo... demasiadamente complexo, para o adulto que não precisei chegar a ser. Vê e sente tudo à tua volta, tal como eu te ensinei a ver e a sentir. Não foi por acaso que o meu coração e os meus olhos, passaram um dia a sentir e a ver através de um qualquer outro alguém. Tu assim o decidiste, porque sabias exatamente que eu mesma assim o quereria. Foi uma decisão nossa mamã, mesmo que nunca tivessemos sequer falado sobre isso. O meu tempo foi breve, mas muito, mesmo muito gratificante e pleno de alegria e amor. Nada nos foi roubado. Aproveita o maior tempo que ainda tens, para que o meu exemplo e legado se mantenham bem vivos em ti e, através de ti, possa continuar a espalhar pelo mundo o maior e mais simples dos ensinamentos que um dia aprendi, sem precisar sequer de ir à escola: "não é preciso muito tempo para ser e deixar uma marca; não é preciso sequer tempo algum, para ser para os que nos rodeiam, um exemplo de simplicidade e pureza, que possa conduzi-los ao único e verdadeiro caminho da felicidade!"



 
 
 

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